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Domingo, 28 de Junho de 2009

"Quem é vivo sempre aparecd"

Parece que a minha voz não se tem feito ouvir, neste caso escrever. Entre parar para umas pequenas férias, com cheiro a chuva e a descanso em terras verdes, verdejantes, tranquilas, onde o tempo parece passar mais devagar. De novo na cidade, reinam ruídos, os pássaros estão agora longe, em substituição movem-se pela capital para mal dos meus pecados imensas habitantes da espécie pomba "sujili" (animal sujo em latim"). E de novo na cidade, gente e mais gente, o verde só em jardins ou para o lado Oeste, carros e mais carros, poluição para dar e vender. Mas estou na minha cidade, a minha Lisboa Bela e Senhora mas que não deixa de ser menina. Parei de escrever, sei que têm saudades..., mas o dever tem chamado e o prazer de escrever tem passado para segundo plano. Mas quem é vivo sempre aparece e aqui estou eu prestes a colorir este post branquinho, que mais parece ao início, um anúncio ao Tide, "branco mais branco não há". Bem, parece que hoje devo pensar que estou com veia para o engraçado, mas confesso que me sinto bem, estou feliz por existir, como diria um querido colega superior de trabalho. Mas quem já não pode dizer o mesmo é o Michael, que já não se encontra entre nós, vai certamento animar o outro mundo. Parece que o coração parou, talvez cansado de suportar uma vida que parecia em grande mas sem grande entusiamo e harmonia. Esperam-lhe momentos de certeza mais verdadeiros e livres. E assim termino, preparadinha para mais uma semana que vai cessar como consolação com um convívio em terras dourenses com gente minha! 


publicado por teladosentir às 19:56

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Terça-feira, 7 de Abril de 2009

A terra mexeu sem avisar

Fala-se agora que o sismo em Itália, foi previsto e que as consequências que todos conhecemos, que entram em nossa casa pelas caixinhas de ligação global, poderiam ter tido contornos diferentes. Perante um acontecimento existe sempre a tendência para encontrar a mão da culpa, os factores externos ao indivíduo que tornaram a guerra impossível de vencer. Sabe-se agora que um sismólogo tinha já previsto esta ocorrência na sua bolinha de cristal, mas também sabemos que a localidade mais atingida se encontrava em chão trémulo, capaz de acordar menos bem disposto num amanhã que haveria de chegar. O Homem pensa-se poderoso pela sabedoria da ciência e pelo avanço das tecnologias, capaz de prever e de controlar até a independente mãe natureza. A morte nunca morre solteira e queixa-se sempre de alguma coisa, se a Joana não tivesse trabalhado até mais tarde, não estaria no edifício durante o assalto e ainda cá estaria hoje para contar como foi. Mas foi precisamente por Pedro trabalhar até mais tarde para terminar a campanha de publicidade que tinha em mãos, que perdeu o comboio que apanhava habitualmente. Comboio esse, que chocou com um outro, provocando uma nuvem de choro e de sangue. Ou seja, há sempre desculpa, nem que seja aquela de que o coração parou de bater. E depois há a rapariga com Valente de sobrenome que esteve coberta por escombros durante cerca de 23 horas e que ficou para contar como foi e como acha que vai ser daqui para a frente. Marta Valente chorou e as únicas palavras que proferiu ao ser resgatada, pertencem a um refrão de uma canção "eu penso positivo porque estou vivo".  


publicado por teladosentir às 21:49

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Quarta-feira, 11 de Março de 2009

A espera

Tenho escrito pouco porque não sei esperar, tenho escrito pouco porque estou asfixiada pelas metas, pelas chegadas e esqueço o prazer do passeio, esqueço o prazer de sentir o que agora é meu. Acho que sofro de estrabismo fulminante, pois não sei olhar para o que detenho, não sei valorizar o que detenho, porque estou centrada no que quero alcançar, naquilo que acho que fará toda a diferença. Sei que tenho saúde, sei que felizmente não sofro de uma doença complicada, o meu corpo mexe bem, a minha cabeça move-se de forma razoável, tenho uma casa acolhedora, uma viatura que me transporta, família e amigos topo de gama e um emprego. Sei de tudo isso, e quero agradecer aos céus e a algumas personagens terrenas, por isso. Mas pronto, continuo a esquecer que sou detentora de tesouros, sou uma tonta insatisfeita que não sente o presente porque está sempre um passo à frente. E quero ser diferente, quero direccionar a lupa para o "aqui-e-agora", quero saber esperar, quero aproveitar o que agora é meu, olhar muito bem para o que possuo e sentir-me bem assim. 


publicado por teladosentir às 20:48

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