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Domingo, 3 de Maio de 2009

Sri Lanka, tão longe de mim

"Voltámos para Colombo algumas horas depois. Exausto e a pingar suor, precisava de tomar um duche quente e descansar. Mas não conseguia deixar de pensar nas pessoas presas na zona de conflito, suportando os horrores da guerra em condições calamitosas". Excerto de notícia, no jornal público de 02 de Maio - Sri Lanka.

 

Deixo aqui estas palavras escritas por um jornalista que não se conseguiu despir totalmente no seu banho, porque a sua mente estava habitada pelo sofrimento das gentes que viu, gentes que não podem virar costas e tomar simplesmente um banho descansado. Achei graça a estas palavras porque representam a globalidade de viveres, a discrepância de sentires de uns e de outros. Uns vivem compassadamente os seus dias, pensam no que amanhã vão vestir, no que farão amanhã para o jantar, que esta semana tentarão ir mais vezes à ginástica, pessoas que pensam que destino dar ao subsídio de férias e ao IRS, caso seja caso disso. E outros vivem desesperadamente para que a sua existência marque horas e segundos no dia a seguir, aqui não há tempo para pormenores, é tempo de lutar para sobreviver. Por isso, muitas vezes penso que fui bafejada pela sorte, nasci num país democrático, sem guerras, com oportunidades, com espaço para que a minha vida possa desabrochar em pleno.    


publicado por teladosentir às 20:58

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Sexta-feira, 24 de Abril de 2009

Somos livres de voar ou não?

Aí vem mais um ano em que se celebra a libertação de um povo que permaneceu tempo demais calado, sentado e esperando. Certo comentador disse hoje sentir que o povo é livre para agir e livre no pensar, mas que continua filho do Estado, esperando que este o salve, que aqueça as suas agruras, que resolva os seus problemas. Não satisfeito ainda disse que o cidadão português é rico em falta de iniciativa, criatividade, predominando a passividade, brotando a dependência e o medo do risco. Parece que este senhor quer dizer que somos livres de voar, mas que temos muito medo das alturas, ou dos ventos que balançam a nossa estabilidade e segurança. Mas meu senhor, partir para ilhas desconhecidas é desafiar o guião da vida e quem o desafia teme, mas deixe-me dizer-lhe que somos um povo que acreditando, luta com garra, com trabalho e perseverança. E ninguém é assim tão livre... livre é o pássaro que canta tranquilamente no seu império azul, sem entidade patronal, morando onde quer e lhe apetece, sem despesas e poiso fixo. Livre é a criança que não espera pelo amanhã, se tem o hoje já junto a si, que acredita que rir a fará ficar com menos rugas, e que o melhor comprimido é achar graça a tudo o que a vida tem, incluindo-se a si também. Mas não desanimem, não dizem que podemos ter uma criança dentro de nós, aliás que todos temos um ser pequeno dentro deste ser crescido que somos, então acho que o truque é puxá-lo para cima mais vezes! Viva a liberdade, viva quem por ela lutou. Estamos gratos.


publicado por teladosentir às 20:04

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