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Domingo, 7 de Março de 2010

"O melhor do mundo são os amigos"

Amigos mal de quem os não tem, fazem parte do melhor do mundo. Sei que com eles posso contar, que procuram ter disponibilidade e tempo para mim. E os desabafos sabem tão bem, é tão bom ter ouvidos amigos que não se cansam da sua missão e que me dizem umas boas verdades, se tiver que ser. E vejam como sou felizarda, tenho sete seres extremamente especiais comigo. Com supremacia feminina mas só em número, aí vamos nós rumo a momentos muito aconchegantes, divertidos e únicos. Entre vinho e comida, ficamos também saciados de conversa, risos, momentos cheios de descontracção e de cumplicidade que só irrompem porque se gosta, porque se confia, porque se respeita o outro nas suas maiores e mais pequenas virtudes. Sinto-me à vontade para ser eu, para dizer coisas mais “doidas”, mais descabidas, sem pudor, sem temor de que me avaliem ou que mal de mim pensem, porque sei que não me expulsam da ordem, sou membro cativo no papel dos estatutos e no coração de cada um deles. Obrigada, Tertulianos.


publicado por teladosentir às 16:12

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Terça-feira, 11 de Agosto de 2009

"O amor veio para ficar"

Tenho dado férias às palavras mas o bichinho cá está, não muda de casa porque não o deixo. Penso e, isto não tem muito a ver com as férias das palavras, mas quando vejo na televisão séries que retratam a realidade hospitalar e em concreto das urgências, fico completamente invejosa, se me permitem, dos médicos e enfermeiros que em altura de crise balbuciam e pensam rapidamente naquilo que tem que ser feito para salvar aquela vida, tudo isto de forma veloz com voz igualmente veloz. Fico roídinha de ciúme por tamanha competência numa hora de aperto, destreza de raciocínio, as palavras que estão na ponta da língua, a solução que mora na ponta da língua. Era mesmo bom que logo ali na hora tudo me saísse assim, resposta certa, conduta certa, suor e aplausos no final com nota máxima e passagem com distinção. Mas habituei-me, a que se não me sair bem à primeira, limo as arestas. Aprendi a não ficar muito chateada comigo mesma, porque melhor podemos sempre fazer e a fazer é que a gente se entende, como quem diz aprende, ou como quem diz a fazer menos bem. E pronto passo para o amor, deixando aqui um bem haja ao Fernando Pessoa vestido de Alberto Caeiro, que diz que o amor é uma companhia, que com ele os caminhos deixam de ser bravados de forma só, e que mesmo na sua ausência nos sentimos acompanhados. Porque quem ama e é amado não se sente só, nem mesmo a morte consegue separar ou apagar... o amor fica.


publicado por teladosentir às 20:14

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Domingo, 15 de Fevereiro de 2009

Dia do Amor

Uma pessoa que muito estimo disse que o dia dos namorados deveria ser banido do calendário. Neste dia, casais unidos pela flecha do cupido teimam em não esconder que são um só e que aproveitam o dia de São Valentim para dar um pontapé à crise e convidar a cara metade para um belo jantar calmo e romântico num restaurante, que de só e de calmo não tem nada, porque mais casais tiveram a mesma ideia. Esta pessoa que muito estimo fica enervado por este dia, que de Nacional tem pouco, mover tanta gente, mover tantas rosas, mover tantos presentes, mexendo assim a economia e o rol de beijos, abraços e de "gosto muito de ti". Realmente, costuma-se dizer que dias de cupido deveriam ser todos os dias, mas talvez assim, com um "dia 14 de Fevereiro" olhemos verdadeiramente para quem mora a nosso lado. E como andamos distraídos, o dia de São Valentim constitui-se como lembrete, como aqueles que colocamos no telemóvel para que não esqueçamos datas ou acontecimentos importantes. Nós que sofremos da doença de pensar que tudo é certo, que o amanhã virá sempre e que coisas ou pessoas têm lugar cativo. Por isso, este dia lembra-nos que não devemos adormercer na sombra, porque o amanhã se quiserem a Deus pertence mas o presente pertence-nos a nós, e por isso nada melhor que valorizar um bom colo, um bom coração e um bom corpo a corpo, porque se vale a pena, pelo menos por agora, vale a pena dizer "gosto tanto de ti", comprar uma rosa pintada com um beijo que de tímido não tem nada. E quando não há tempo para dizer nada verdadeiramente sentido neste dia do amor, é muito mau sinal, é sinal que a rosa perdeu a cor e que o beijo começou a ser tímido, e talvez para esta gente o dia do amor não devesse existir, ou porque este lhes lembra o quanto se sentem sós ou porque se sentem pesados pela infindade de dias que deram à sua cara metade... resta que tenhamos vontade para mudar e lutar para voltar a sentirmo-nos parte do mundo dos afectos e dos olhares correspondidos que de tímidos não têm nada! 


publicado por teladosentir às 20:08

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Domingo, 1 de Fevereiro de 2009

A paixão não tem bis

Manter uma relação é tão difícil, diz Joana num tom soado e frágil. A Joana pensava que a chama da paixão estaria constantemente acessa e que a partilha do mesmo tecto iria ser de segunda a sexta, incluindo fim-de-semana e feriados, um cenário doce, quente e melodioso. Pois, mas a sinfonia nem sempre está afinada, as vozes nem sempre se escutam, as vontades nem sempre se abraçam e os olhares nem sempre cintilam. Pois, Joana esqueceu-se da terceira pessoa com a qual partilham o dito tecto. Tem de nome Rotina, acorda e adormece na vida afectiva daqueles que escolhem dar a mão a uma caminhada em comum. Tem um lado bom, o lado da segurança e do conhecido e um lado mais entediante pela previsibilidade, pela ausência da surpresa e da magia. Mas voltemos a Joana, deixemos-lhe umas palavras de alento. Há dias em que nos sentimos diante de um príncipe e noutros diante de um sapo. Há dias em que agradecemos tê-lo conhecido e noutros cantamos "mais vale só que contigo". Dias em que o mar está agitado e noutros em que parece um rio sereno e límpido. Há dias solarengos e outros chovosos. E num mesmo dia podemos vislumbrar céu azul, céu cinzento, anoitecendo estrelado. Há dias em que sentimos que nos saiu a lotaria e noutros nem por isso. Mas o alento mora na personalidade deambulante e irrequieta da relação e das pessoas que nelam moram. Quando o sentir que une dois seres diferentes que arriscam olhar numa mesma direcção tem sede no acreditar e no querer continuar o pacto "mão na mão", a esperança no amanhã não morre de ânimo leve. A luta persiste frente ao próximo altar de paixão, porque no amor há bis, vontade de repetir e de começar de novo dia após dia. 


publicado por teladosentir às 21:31

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