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Sexta-feira, 24 de Abril de 2009

Somos livres de voar ou não?

Aí vem mais um ano em que se celebra a libertação de um povo que permaneceu tempo demais calado, sentado e esperando. Certo comentador disse hoje sentir que o povo é livre para agir e livre no pensar, mas que continua filho do Estado, esperando que este o salve, que aqueça as suas agruras, que resolva os seus problemas. Não satisfeito ainda disse que o cidadão português é rico em falta de iniciativa, criatividade, predominando a passividade, brotando a dependência e o medo do risco. Parece que este senhor quer dizer que somos livres de voar, mas que temos muito medo das alturas, ou dos ventos que balançam a nossa estabilidade e segurança. Mas meu senhor, partir para ilhas desconhecidas é desafiar o guião da vida e quem o desafia teme, mas deixe-me dizer-lhe que somos um povo que acreditando, luta com garra, com trabalho e perseverança. E ninguém é assim tão livre... livre é o pássaro que canta tranquilamente no seu império azul, sem entidade patronal, morando onde quer e lhe apetece, sem despesas e poiso fixo. Livre é a criança que não espera pelo amanhã, se tem o hoje já junto a si, que acredita que rir a fará ficar com menos rugas, e que o melhor comprimido é achar graça a tudo o que a vida tem, incluindo-se a si também. Mas não desanimem, não dizem que podemos ter uma criança dentro de nós, aliás que todos temos um ser pequeno dentro deste ser crescido que somos, então acho que o truque é puxá-lo para cima mais vezes! Viva a liberdade, viva quem por ela lutou. Estamos gratos.


publicado por teladosentir às 20:04

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Terça-feira, 7 de Abril de 2009

A terra mexeu sem avisar

Fala-se agora que o sismo em Itália, foi previsto e que as consequências que todos conhecemos, que entram em nossa casa pelas caixinhas de ligação global, poderiam ter tido contornos diferentes. Perante um acontecimento existe sempre a tendência para encontrar a mão da culpa, os factores externos ao indivíduo que tornaram a guerra impossível de vencer. Sabe-se agora que um sismólogo tinha já previsto esta ocorrência na sua bolinha de cristal, mas também sabemos que a localidade mais atingida se encontrava em chão trémulo, capaz de acordar menos bem disposto num amanhã que haveria de chegar. O Homem pensa-se poderoso pela sabedoria da ciência e pelo avanço das tecnologias, capaz de prever e de controlar até a independente mãe natureza. A morte nunca morre solteira e queixa-se sempre de alguma coisa, se a Joana não tivesse trabalhado até mais tarde, não estaria no edifício durante o assalto e ainda cá estaria hoje para contar como foi. Mas foi precisamente por Pedro trabalhar até mais tarde para terminar a campanha de publicidade que tinha em mãos, que perdeu o comboio que apanhava habitualmente. Comboio esse, que chocou com um outro, provocando uma nuvem de choro e de sangue. Ou seja, há sempre desculpa, nem que seja aquela de que o coração parou de bater. E depois há a rapariga com Valente de sobrenome que esteve coberta por escombros durante cerca de 23 horas e que ficou para contar como foi e como acha que vai ser daqui para a frente. Marta Valente chorou e as únicas palavras que proferiu ao ser resgatada, pertencem a um refrão de uma canção "eu penso positivo porque estou vivo".  


publicado por teladosentir às 21:49

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