Amigos mal de quem os não tem, fazem parte do melhor do mundo. Sei que com eles posso contar, que procuram ter disponibilidade e tempo para mim. E os desabafos sabem tão bem, é tão bom ter ouvidos amigos que não se cansam da sua missão e que me dizem umas boas verdades, se tiver que ser. E vejam como sou felizarda, tenho sete seres extremamente especiais comigo. Com supremacia feminina mas só em número, aí vamos nós rumo a momentos muito aconchegantes, divertidos e únicos. Entre vinho e comida, ficamos também saciados de conversa, risos, momentos cheios de descontracção e de cumplicidade que só irrompem porque se gosta, porque se confia, porque se respeita o outro nas suas maiores e mais pequenas virtudes. Sinto-me à vontade para ser eu, para dizer coisas mais “doidas”, mais descabidas, sem pudor, sem temor de que me avaliem ou que mal de mim pensem, porque sei que não me expulsam da ordem, sou membro cativo no papel dos estatutos e no coração de cada um deles. Obrigada, Tertulianos.