Parece que a minha voz não se tem feito ouvir, neste caso escrever. Entre parar para umas pequenas férias, com cheiro a chuva e a descanso em terras verdes, verdejantes, tranquilas, onde o tempo parece passar mais devagar. De novo na cidade, reinam ruídos, os pássaros estão agora longe, em substituição movem-se pela capital para mal dos meus pecados imensas habitantes da espécie pomba "sujili" (animal sujo em latim"). E de novo na cidade, gente e mais gente, o verde só em jardins ou para o lado Oeste, carros e mais carros, poluição para dar e vender. Mas estou na minha cidade, a minha Lisboa Bela e Senhora mas que não deixa de ser menina. Parei de escrever, sei que têm saudades..., mas o dever tem chamado e o prazer de escrever tem passado para segundo plano. Mas quem é vivo sempre aparece e aqui estou eu prestes a colorir este post branquinho, que mais parece ao início, um anúncio ao Tide, "branco mais branco não há". Bem, parece que hoje devo pensar que estou com veia para o engraçado, mas confesso que me sinto bem, estou feliz por existir, como diria um querido colega superior de trabalho. Mas quem já não pode dizer o mesmo é o Michael, que já não se encontra entre nós, vai certamento animar o outro mundo. Parece que o coração parou, talvez cansado de suportar uma vida que parecia em grande mas sem grande entusiamo e harmonia. Esperam-lhe momentos de certeza mais verdadeiros e livres. E assim termino, preparadinha para mais uma semana que vai cessar como consolação com um convívio em terras dourenses com gente minha!